
Uma medida que permite às indústrias e nações reduzirem seus índices de emissão de gases do efeito estufa por um sistema de compensação. Funciona assim: conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, durante o período de 2008 a 2012, em 5,2% em relação aos níveis de 1990.
Os governos calculam quanto precisam diminuir e repassam essa informação às indústrias do país, estabelecendo uma cota para cada uma. Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.
Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por evitar o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera - a quantidade de CO2 que ela retirar ou deixar de despejar na atmosfera é que pode ser convertida em créditos de carbono. Do total desses créditos disponíveis para venda no mercado, 15% vêm do Brasil.
Estas empresas são obrigadas por leis a comprar estes créditos para compensar e incentivar outras empresas a trabalharem na despoluição destes gases, como tratamento de lixões, preservação de matas e outros meios.
O potencial global dos gases emitidos:
CO2 – Dióxido de carbono = 1
CH4 – Metano = 21
N2O – Oxido Nitroso = 310
HFC - Hidrofluorcarbono = 140 ~ 11700
PFC – Perfluorcarbono = 6500 ~ 9200
SF6 – Hexofluor Sulfuroso = 23900
Nenhum comentário:
Postar um comentário