domingo, 10 de julho de 2011

O que são créditos de Carbono ?



Uma medida que permite às indústrias e nações reduzirem seus índices de emissão de gases do efeito estufa por um sistema de compensação. Funciona assim: conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, durante o período de 2008 a 2012, em 5,2% em relação aos níveis de 1990.

Os governos calculam quanto precisam diminuir e repassam essa informação às indústrias do país, estabelecendo uma cota para cada uma. Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.

Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por evitar o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera - a quantidade de CO2 que ela retirar ou deixar de despejar na atmosfera é que pode ser convertida em créditos de carbono. Do total desses créditos disponíveis para venda no mercado, 15% vêm do Brasil.

Estas empresas são obrigadas por leis a comprar estes créditos para compensar e incentivar outras empresas a trabalharem na despoluição destes gases, como tratamento de lixões, preservação de matas e outros meios.

O potencial global dos gases emitidos:

CO2 – Dióxido de carbono = 1

CH4 – Metano = 21

N2O – Oxido Nitroso = 310

HFC - Hidrofluorcarbono = 140 ~ 11700

PFC – Perfluorcarbono = 6500 ~ 9200

SF6 – Hexofluor Sulfuroso = 23900

O que é sustentabilidade?



O vídeo busca melhores explicações sobre o que é Sustentabilidade e um exemplo para muitas empresas não praticam sustentabilidade, explica mas sobre essa tal palavra tão vista e ouvida pelo mundo, mas que a maioria não sabe o seu significado.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Protocolo de Montreal

O mundo sendo destruído pelos gases CFC e HCFC.

O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio é um acordo internacional, criado no âmbito da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio de 1985 (onde os países se comprometeram em trocar informações, estudar e proteger a camada de ozônio), ao qual o Brasil aderiu em 1990, por meio do Decreto n.º 99.280 de 06/06/90, comprometendo-se a eliminar o CFC (cloro-flúor-
carbono) completamente até 2010.

O Protocolo de Montreal é composto por cinco acordos firmados em Montreal, Canadá, em 16 de setembro de 1987.

Até 1999 o Protocolo de Montreal havia passado por cinco revisões onde recebeu algumas emendas: em 1990 na reunião em Londres, Inglaterra, foi aceita a emenda pela qual as partes concordaram em abandonar totalmente a produção e consumo de CFCs até 2000 (até então o acordo era de reduzir em 50%).

Como ainda era, utilizados os CFC, instituiu-se uma licença para fins de exportação e importação da substância; em 1999 em Beijing, na China, foi feito o reabastecimento do Fundo Multilateral.


Nesta reunião também foi criado um fundo para ajudar financeiramente a implementação do Protocolo pelas partes (Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal); em 1992 na reunião em Copenhagen, Dinamarca, ficou acordado o banimento total da produção e utilização dos HCFCs até 2030, que estavam sendo utilizados como substitutos dos CFCs, a meta do banimento dos CFCs foi antecipada para 1996 e, também, houve o congelamento da produção e consumo dos brometos de metila até 1995; em 1997 em Montreal, ficou acordado através de uma nova emenda o banimento do brometo de metila pelos países industrializados até 2005 e o mesmo para os países em desenvolvimento até 2015.


Foi fruto das reuniões sobre o Protocolo, também, a criação do Dia Internacional de Proteção a Camada de Ozônio em 16 de setembro, aprovado por resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas em 1995.

No Brasil, a primeira ação para combater as Substâncias Destruidoras da Camada de ozônio (SDOs), antes mesmo da ratificação do Protocolo, foi a publicação da Portaria 01 de 10/08/88 pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, mais tarde substituída pela Anvisa. Esta portaria regulamentou as embalagens de aerossóis livres de CFC. No mesmo ano o Ministério da Saúde proibiu o uso de CFCs em produtos cosméticos, de higiene e perfumes.

Protocolo de Kyoto






O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de Março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo meio ambiente e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de Fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japão).


Mapa do Protocolo de Kyoto em 2009.
Em verde :Países que ratificaram o protocolo.
Em amarelo:Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo.
Em vermelho:Países que não ratificaram o protocolo.
Em cinza :Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.

No documento, há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo). Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias.

A emissão destes poluentes deve ocorrer em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns como, por exemplo:
- Aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólicas, biomassa e solar.)
- Proteção de florestas e outras áreas verdes;
- Otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;
- Diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico.
- Definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes).

Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas para o futuro.

Como fazer um saco de lixo com jornal




Mas um colaborador do Meio Ambiente.O canal Manualdomundo fez uma video-aula para aqueles que se interessam pela preservação do nosso planeta.
Esse video ele fez para uma amiga (Anapaula) que já esta aderindo a reciclágem no dia-a-dia como: No copo reciclável, no saco de lixo de jornal e outros. O video ensina ao publico a fazer um copo de papel e uma lixeira de jornal totalmente reciclavel assim abandonando as sacolinhas plásticas , como no proprío video fala o saco de lixo só pode ser usado para lixos secos como jornais , livros, revistas e outros derivados do papel.
Aproveitem a dica e use em casa para nossa preservação !

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Poluição na Terra

O solo, também chamado de terra, é fundamental para a vida de todos os seres vivos do nosso planeta.

Ele é o resultado da ação conjunta de agentes externos: chuva, vento, umidade, etc, enriquecidos com matéria orgânica (restos de animais e plantas).

O solo é a camada mais fina da crosta terrestre e se localiza na superfície externa.

Para que os alimentos dele retirados sejam de qualidade e em quantidade suficiente para atender as necessidades da população, o solo deve ser fértil, ou seja, deve ser um solo saudável e produtivo. Quando o solo é poluído, os alimentos nele cultivados ficam contaminados.

Poluição do Solo

Poluição

A poluição do solo tem como principal causa o uso de produtos químicos na agricultura chamados de agrotóxicos. Eles são usados para destruir pragas e até ajudam na produção, mas causam muitos danos ao meio ambiente, alterando o equilíbrio do solo e contaminando os animais através das cadeias alimentares.

É, mas não são apenas os agrotóxicos que poluem os solos. Existem outros responsáveis que causam muitos problemas ao solo.

São eles:

Poluição do Solo

Aterros

Os aterros são terrenos com buracos cavados no chão forrados com plástico ou argila onde o lixo recolhido na cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica existente no lixo gera um líquido altamente poluidor, o chorume, que mesmo com a proteção da argila e do plástico nos aterros, não é suficiente e o liquido vaza e contamina o solo.

Lixo Tóxico

É um outro problema decorrente dos aterros. Como não há um processo de seleção do lixo, alguns produtos perigosos são aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa muitos danos ao lençol freático, uma camada do solo onde os espaços porosos são preenchidos por água.

Lixos Radioativos

Este lixo é produzido pelas usinas nucleares e causam sérios problemas à saúde.

O solo ou terra é composto por quatro partes: ar, água, matéria orgânica e mineral.

Estes minerais se misturam uns com os outros.

A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica guardado em buraquinhos que chamamos de poros do solo, onde também fica a água. São destes poros que as raízes das plantas retiram o ar e a água que necessitam.

Por isso é tão importante que não tenha poluição no solo.

É como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os vegetais que por sua vez, serão utilizados em nossa alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão contaminados, portanto não podemos comer. Se nós comermos, também seremos contaminados, o que pode trazer muitos riscos para a nossa saúde.

É preciso nos conscientizar. Para sermos saudáveis, temos que começar pela saúde do meio ambiente. Vamos cuidar bem dele.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Camada de Ozonio


A ozonosfera, camada de ozônio (português brasileiro)ou camada de ozono (português europeu) , localiza-se na estratosfera, entre 16 e 30 quilómetros de altitude. Com cerca de 20 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozono atmosférico.
Os gases na camada de ozono são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica no nível do mar, a sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando directamente para as altas latitudes.
As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível, um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A camada de ozono é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O ozono deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigénio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigénio atômico; o átomo de oxigénio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozono cuja composição é (O3)
A região, quando saturada de ozono, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuando o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozono.A camada de ozono (ou ozonosfera) forma-se e destrói-se por fenómenos naturais, mantendo um equilíbrio dinâmico, não tendo sempre a mesma espessura. A espessura da camada pode assim alterar-se naturalmente ao longo das estações do ano e até de ano para ano. Mas nem sempre a destruição da camada ocorre por motivos naturais. Sobre a formação, o ozono estratosférico forma-se geralmente quando algum tipo de radiação ou descarga eléctrica separa os dois átomos da molécula de oxigénio (O2), que então se podem recombinar individualmente com outras moléculas de oxigénio para formar ozono (O3). Curiosamente, é também a radiação ultravioleta que “forma” o ozono.Apesar dos gases que prejudicam a camada de ozono serem emitidos em todo o mundo – 90% no hemisfério norte, principalmente resultantes da atividade humana – é na Antártica que a falha na camada de ozono é maior. A área do buraco de ozono é definida como o tamanho da região cujo ozono está abaixo das 200 unidades Dobson (DUs - unidade de medida que descreve a espessura da camada de ozono numa coluna directamente acima de onde são feitas as medições): 400 DUs equivale a 4 mm de espessura. Antes da Primavera na Antártica, a leitura habitual é de 275 DUs.

Buraco na camada de ozono
O buraco na camada de ozono é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul). O que conhecemos por "buraco na camada de ozono" não se trata propriamente de um buraco na camada do gás ozono, na verdade trata-se de uma rarefação (afinamento de espessura), que é explicada pelos arranjos moleculares do comportamento dos gases em um meio natural, que não possibilitaria uma falha a ser denominada buraco.
Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozono.
No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.
Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozono (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozono a alta atmosfera fechando assim o buraco.
A Organização Meteorológica Mundial (WMO), no seu relatório de 2006, prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozono, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozono. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.